quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Desfile Michael Kors

Selecionei fotos dos looks do desfile do Michael Kors Fall 2009, que está acontecendo em Nova York.
Resolvi mostrar looks masculinos, sinto muita falta de editoriais masculinos, pois o foco sempre é nas mulheres.
Michael Kors apresentou uma coleção ultra chic.
Nessa estação irá usar cores fechadas como preto, cinza, marrom e para dar uma apimentada em seus looks usa cores vibrantes.

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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Sessão Estilo

Adoro observar o estilo das pessoas e tenho muita vontade de sair por aí fotografando. Então resolvi criar essa sessão estilo onde irei mostrar pessoas com estilo diferenciado e para estrear rapitei uma foto dessa pessoa que conheço pouco mas que gosto muito........ Desculpa tá Jana mas adoruuuuu muito você. Bjs

A Blythe



A Blythe surgiu em 1972 e deixou de ser produzida depois de um ano. Ela foi alvo de interesse de colecionadores de toy art e fashionistas por 28 anos seguidos.
Voltou no ano de 2000 toda repaginada com novas versões, roupas, outras cores de cabelo e ela nos seduz por seu grande diferencial: os olhos. Atrás da cabeça ela tem uma cordinha - quando acionada, seus olhos trocam de cor.

Não é um luxo? 

Ela já ganhou versões de grandes estilistas como: Gucci, Prada, Valentino enfim é tudo de bom eu tb tenho uma, cuidado pois é um vicio da vontande de ter todas. Se tiverem vontade de conhecer melhor visitem o site:

http://www.thisisblythe.com/home.php

Desfile Diane von Furstenberg

Semana de moda/ Nova York

Carlos Miele sabe valorizar a silhueta feminina , ele apresentou sua coleção Fall 2009 em Nova York. É um dos poucos brasileiros que fazem sucesso fora do nosso país.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Foi o desfile mais emocionante que eu já assisti, como sempre Ronaldo consegue nos surpreender.


domingo, 15 de fevereiro de 2009

Audrey Hepburn foi escolhida a atriz mais bonita da história do cinema....
Quem lembra a cena do filme " Bonequinha de Luxo " em que ela para em frente a Tiffany e foi um marco na história da Joalheria.

Eu, Etiqueta - Carlos Drummond de Andrade

Em minha calça está grudado um nome
que não é meu de batismo ou de cartório,
um nome... Estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
que jamais pus na boca, nesta vida.
Em minha camiseta, a marca de cigarro
que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produto
que nunca experimentei
mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
de alguma coisa não provada
por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
minha gravata e cinto e escova e pente,
meu copo, minha xícara,
minha toalha de banho e sabonete,
meu isso, meu aquilo,
desde a cabeça ao bico dos sapatos,
são mensagens,
letras falantes,
gritos visuais,
ordens de uso, abuso, reincidência,
costume, hábito, premência, 
indispensabilidade,
e fazem de mim homem-anúncio itinerante,
escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É doce estar na moda, ainda que a moda
seja negar minha identidade,
trocá-la por mil, açambarcando
todas as marcas registradas,
todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
eu que antes era e me sabia
tão diverso de outros, tão mim - mesmo,
ser pensante, sentiste e solidário
com outros seres diversos e conscientes
de sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio,
ora vulgar ora bizarro,
em língua nacional ou em qualquer língua
(qualquer, principalmente).
E nisto me comprazo, tiro glória
de minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
para anunciar, para vender
em bares festas praias pérgulas piscinas,
e bem à vista exibo esta etiqueta
global no corpo que desiste
de ser veste e sandália de uma essência
tão viva, independente,
que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
meu gosto e capacidade de escolher,
minhas idiossincrasias tão pessoais,
tão minhas que no rosto se espelhavam,
e cada gesto, cada olhar,
cada vinco da roupa
resumia uma estética?
Hoje sou costurado, sou tecido,
sou gravado de forma universal,
saio da estamparia, não de casa,
da vitrina me tiram, recolocam,
objeto pulsante, mas objeto
que se oferecem como signo de outros
objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
de ser não eu, mas artigo industrial,
peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é coisa.
Eu sou a coisa, coisamente.

 

Esse poema foi minha inspiração para desenvolver meu trabalho realizado na faculdade. É uma camiseta branca onde tinhamos que falar de nós mesmos e eu resolvi falar da minha infância, hoje ainda tenho os brinquedos de quando era pequeno.........